João Guilherme Dias
Literatura e Comunicação. O que estas duas palavras têm em comum? Foi justamente sobre a resposta desta pergunta que jornalistas, escritores e estudantes da área debateram durante a mesa de conversa ‘Relação entre a comunicação e a produção literária’.
As discussões ocorreram durante a 12ª edição da Feira do Livro de Feira de Santana, evento organizado, anualmente, pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Um dos participantes da mesa foi o jornalista e escritor Ricardo Ishmael, que disse perceber uma particularidade entre comunicólogos e autores. “Todos nós trabalhamos com a palavra, a palavra é a nossa grande personagem”, destaca. Ishmael opina que a literatura funciona como um escape para os colegas de profissão. “De certa maneira, é uma forma de você encontrar um outro eu, dentro desse dia a dia tão conturbado do jornalista”.
A importância dos debates
Segundo estimativas da organização da FLIFS, cerca de 70 mil pessoas visitaram a Praça Padre Ovídio durante o evento cultural. Discutir literatura em locais com a Feira do Livro é fundamental, pois “temos muitos jovens, muitas pessoas, muitas famílias, muitas crianças. A Feira é o lugar”, aponta Ricardo Ishmael.
A mesa de conversa ‘Relação entre a comunicação e a produção literária’ foi organizada pela assessora de comunicação da UEFS, Julia do Monte, que também mediou o debate. A assessora destacou que a possibilidade de integração entre os profissionais da comunicação e estudantes da área foi o motivador da realização do evento.
Já para a coordenadora da FLIFS, Eliana Mota, produção literária e jornalismo caminham lado a lado. “Não se faz comunicação sem leitura”, sentencia Mota.
A mesa de conversa realizada em 2019 foi a primeira organizada pela Assessoria de Comunicação da UEFS durante a FLIFS. Segundo a Ascom o tema da próxima mesa da edição do ano que vem já está sendo discutido.
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